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Platão - Teoria das Ideias | Prof. Anderson 2 года назад


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Platão - Teoria das Ideias | Prof. Anderson

Curso de Filosofia do Direito: https://hotm.art/platao-fdireito Curso de História da Filosofia: https://hotm.art/historiadafilosofia-... Curso Friedrich Nietzsche: https://hotm.art/platao-nietzsche ------------------------------------------ Platão - Teoria das ideias ------------------------------------------ Platão considerou que Parmênides tinha razão no que se refere ao mundo material e sensível, mundo das imagens e das opiniões. A matéria, diz Platão, é, por essência e por natureza, algo imperfeito, que não consegue manter a identidade das coisas, mudando sem cessar, passando de um estado a outro, contrário ou oposto. Assim, do mundo material só nos chegam as aparências das coisas e sobre ele só podemos ter opiniões contrárias e contraditórias. Por esse motivo, diz Platão, Parmênides está certo ao exigir que a filosofia abandone esse mundo sensível e ocupe-se com o mundo verdadeiro, invisível aos sentidos e visível apenas ao puro pensamento. O verdadeiro é o Ser, uno, imutável, idêntico a si mesmo, eterno, imperecível, puramente inteligível. Eis por que a ontologia platônica introduz uma divisão, afirmando a existência de dois mundos inteiramente diferentes e separados: o mundo sensível da mudança, da aparência, do devir dos contrários, e o mundo inteligível (da ideia/das formas) da identidade, da permanência, da verdade, conhecido pelo intelecto puro, sem nenhuma interferência dos sentidos e das opiniões. Na tradição de Parmênides e Platão, a filosofia grega estabelece a hierarquia entre razão e sentidos, indicando que a razão atinge com dificuldade o verdadeiro conhecimento por causa da deformação que os sentidos inevitavelmente provocam. Por isso, cabe à razão depurar os enganos que os sentidos nos levam a cometer, para que o espírito possa atingir a verdadeira contemplação das ideias. Para Platão, se o homem permanecesse dominado pelos sentidos, só poderia ter um conhecimento imperfeito, restrito ao mundo dos fenômenos, das coisas que são meras aparências e que estão em constante fluxo. A esse conhecimento Platão chama de doxa (opinião). O verdadeiro conhecimento, a episteme (ciência), é, ao contrário, aquele pelo qual a razão ultrapassa o mundo sensível e atinge o mundo das ideias, lugar das essências imutáveis de todas as coisas, dos verdadeiros modelos (arquétipos). Esse é o único mundo verdadeiro, e o mundo sensível só existe enquanto participa do mundo das ideias, do qual é apenas sombra ou cópia. Tudo que existe nesse mundo material é porque tem sua ideia no mundo superior. Apesar da multiplicidade com que ela possa aparecer no mundo sensível, a ideia é uma só, indestrutível e eterna. Segundo Platão, apesar de existirem diferentes tipos de cavalo, a ideia de cavalo é uma só. Quando pensamos em cavalo, pensamos a ideia e não determinado cavalo. Um cavalo só é cavalo na medida em que participa da ideia de "cavalo em si". As ideias platônicas não são simples conceitos mentais, mas são “entidades” ou “essências” que subsistem em si e por si em um sistema hierárquico bem organizado, e que constituem o verdadeiro Ser. O mundo sensível é o mundo das coisas. O mundo das ideias é o mundo do Ser; o mundo sensível das coisas é o mundo do Não-Ser. O mundo sensível é uma sombra, uma cópia deformada ou imperfeita do mundo das ideias. Mas como foi que aconteceu essa cópia? Como explicar a gênese das coisas do mundo? Geralmente os gregos consideram a matéria eterna, não-criada. Também Platão atribui a um Demiurgo, enquanto princípio que organiza a matéria pré-existente, a função de pôr ordem no Caos inicial. Mas existe uma diferença entre a ontologia de Parmênides e a de Platão. Para o primeiro, o mundo sensível das aparências é o Não-Ser em sentido forte, isto é, não existe, não tem realidade nenhuma, é o nada. Para Platão, porém, o Não-Ser não é o puro nada. Ele é alguma coisa. O que ele é? Ele é o outro do Ser, o que é diferente do Ser, o que é inferior ao Ser, o que nos engana e nos ilude, a causa dos erros. Em lugar de ser um puro nada, o Não-Ser é um falso ser, uma sombra do Ser verdadeiro, aquilo que Platão chama de Pseudosser.

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