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Só eu sei.

Há vinte anos que sonho com o dia em que me há-de faltar a voz. Em que as ruas se encham de filhos, pais, avós. Debaixo de um coro pouco afinado que canta o Sporting somos nós. Tanto esperei, que me habituei a este sentimento atroz de ficar sempre atrás, de ser por um triz, de perder no campeonato a três. Atrevo-me a dizer que me habituei a ir mais ao mercado do que ao Marquês. É por isso que escrevo estas linhas carregadas de clichés, Que as más línguas dirão “quem te viu e quem te vê”, Mas tenho coisas para dizer que não oiço na TV. Cansei-me de ouvir sempre os mesmos, desde o meu liceu, que se usam do clube como se estivesse, ali, seu. Chega. Aprendi a lição. Rezei tanto por este dia, logo eu que nunca li o céu. Só para pedir que o Sporting voltasse a ser meu. Teu. Nosso. Sporting, Ouvi tantos declarar a tua morte, Teimar que o fim era a tua sorte, Fiz-me de forte, sofri com medo de um enfarte, enfrentei a razão de Descartes, enquanto tentavam queimar-te. Até ao fim do mundo é pouco, eu fui contigo até Marte. enquanto outros ficavam em casa, mas diziam amar-te. E quando fecharam as fronteiras fiquei a pé até tarde para te receber de madrugada na porta de embarque. Um dia terei filhos e eles também farão parte, só tenho medo que haja jogo no dia do parto. Anos e anos a agarrar-me a algo que marque, ao canto do Garcia em Alkmaar, ao toque do Xandão de calcanhar, ao Dost, de direito, esquerdo, o que calhar, ao Montero na taça a um segundo de acabar, ao Paíto a partir tudo na segunda circular. Chamam-lhe doença mas é amor, podem confirmar no VAR. E quando já ninguém acreditava, tudo mudou. Apareceram os miúdos com o ADN do leão em vez das estrelas que só sentem o ATM com um milhão. Foram a jogo com um tambor no lugar do coração. De que vale um bom passe se não sabem o compasso do Eu quero o Sporting campeão? Os putos que respiram Alvalade, O Nuno, o Inácio, o Dani, o Tiago, Sempre atrás da oportunidade, Já tinha saudades de ver jogadores-soldado, Afinal a idade é só um dado, Chega de lágrimas que enchiam o Sado. Por alguém que se vende à rivalidade. Desde o Paulinho ao administrador da SAD, voltei a ver aquela mentalidade de um clube maior que a sua cidade, que leva Portugal atrás do autocarro. Até cadeiras verdes vi num projeto do Autocad. Venha a parte do golos, que isto já vai a metade. [relato] Fizeram valer a pena sempre que tive de responder: "Hoje não posso, vão vocês". "Fica para o próximo mês". "Ou para o outro talvez". Se o Sporting joga ainda me convidam porquê? Seja bola ou xadrez, A equipa A, os Bês Ou os sub-vinte e três Força Sporting, allez. Falam dos cinco violinos, as este ano jogou a orquestra inteira. Vi o Mateus a fazer de Peyroteo e a marcar mesmo antes de parar o tempo. E mesmo nos dias de azar o Pote fazia de Yazalde. Inventava coisas que não se aprendem nem a ir às aulas O Cruz aparecia no Coates e o Palhinha no Travassos. Antes que nos travassem já o Jovane marcava ao Paços Contra tudo e contra todos, sem nunca marcar passo. Sempre atrás do campeonato. Só quero que este sentimento nunca mais acabe. Só eu sei. Guião, Edição, Voz: Guilherme Geirinhas Desenho e mistura de som: Gil Geirinhas Imagem: André Igreja Imagens do Backstage cedidas pelo Sporting Clube de Portugal. REDES: Instagram |   / guilherming   Twitter |   / guilherming   Facebook |   / guilhermegeirinhas   LinkedIn |   / guilherming   PODCAST: Soundcloud |   / guilherming   Spotify | https://open.spotify.com/show/4NBc6xZ... Apple Podcasts | https://podcasts.apple.com/pt/podcast...

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