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Xangô da Mangueira - Moro Na Roça 3 года назад


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Xangô da Mangueira - Moro Na Roça

Samba dos bons! Xangô da Mangueira - Moro Na Roça (1972) [Tradicional/Adpt. Xangô da Mangueira/Adpt. Jorge Zagaia] Participação: Jorge Zagaia Xangô da Mangueira foi um estilista do samba, improvisador, especialmente no partido-alto e sua influência se estende por vários representantes do gênero, especialmente Martinho da Vila. Até 1951, foi o intérprete oficial da Estação Primeira, posto depois ocupado por Jamelão. O jovem Olivério iniciou no samba na década de 1940, na escola de samba União de Rocha Miranda, transferindo-se posteriormente para a Portela, onde foi discípulo do célebre Paulo da Portela. Após a saída de Paulo da escola, Xangô o seguiu por um tempo em outra escola, a Lira do Amor. Como também admirava a Mangueira, Xangô pediu permissão ao seu mestre, Paulo, e ingressou na verde e rosa, onde permaneceu pelo resto da vida, notabilizando-se como diretor de harmonia, cargo que ocupou por várias décadas. Xangô foi o intérprete oficial de samba da Mangueira até 1951, quando foi sucedido por Jamelão. Na década de 40, ao diretor de harmonia cabia dar a “puxada” no samba (cantar sozinho a primeira passada no tom certo) para o coral da escola entrar depois. Surgia então a expressão “puxador de samba” – antes restrita ao mundo do carnaval até meados da década de 70, quando o termo passou a aparecer impresso nos selos dos discos de samba-enredo. Detalhe: nos primórdios do carnaval, o diretor de harmonia puxava o samba nos ensaios no terreiro e no desfile SEM microfone ou carro de som. Na década de 1970, Xangô da Mangueira gravou quatro LPs pela gravadora Tapecar e desenvolveu extensa atividade artística, apresentando-se como cantor em todo o Brasil e no exterior. Como compositor, teve diversas obras gravadas por cantores como Clara Nunes e Roberto Ribeiro. Entre seus maiores sucessos: “Moro na roça”, “Quando eu vim de Minas”, “Recordações de um batuqueiro”, “Senhor diretor de harmonia”, “Isso não são horas”, entre outras. Embora tenha feito fama com o nome do orixá da justiça, do fogo, dos raios e das tempestades, e de ter frequentado terreiros, Xangô da Mangueira era um adepto do budismo, ao qual foi apresentado pela esposa Sônia, com quem viveu durante 22 anos. O apelido surgiu ainda na adolescência, quando o compositor trabalhava numa fábrica de tecidos no bairro de Del Castilho, na zona norte do Rio. Olivério gostava de apelidar as pessoas, e passou a chamar um colega de trabalho de Macumba. O colega aceitou, e notou que Olivério tinha a cara de um desenho do orixá Xangô impresso em um calendário de parede no escritório onde ambos trabalhavam. O apelido acabou pegando. No carnaval, três personalidades levaram o apelido de Xangô: Joel Toledo, do Morro de São Carlos (Xangô do Estácio); o professor de história Júlio Machado, que a cada ano desfilava pelo Salgueiro fantasiado de Xangô (o padroeiro da escola), sendo chamado pelos mais próximos de “Xangô do Salgueiro”, e, finalmente. Olivério Ferreira, o Xangô da Mangueira. O “senhor diretor de harmonia” sofria de mal de Parkinson e tinha infecção renal crônica, agravada pelo diabetes. Olivério Ferreira morreu de complicações cardíacas, às vésperas de completar 86 anos, no Hospital do Irajá, sendo velado e enterrado no cemitério do Cajú. E Xangô da Mangueira entrou definitivamente no panteão dos orixás do carnaval brasileiro. Nome completo: Olivério Ferreira Ano de nascimento: 1923 Ano de falecimento: 2009

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