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Lembra De Elivelton? Que Fim Levou O Pé Quente Ex Ponta Esquerda Do São Paulo, Timão E Cruzeiro?

Lembra De Elivelton? Que Fim Levou O Pé Quente Ex Ponta Esquerda Do São Paulo, Timão E Cruzeiro? 👉Se Você é novo no canal, se inscreva aqui Para Receber Nossos Vídeos Assim Que Forem Publicados: https://bit.ly/Inspireseoficialfutebol 👉ACESSE O NOSSO ACERVO AQUI: https://www.histoefutebol.com/nossos-... Neste vídeo vamos homenagear Elivélton, Um dos jogadores que mais ganhou títulos no futebol brasileiro, ex-ponta-esquerda do São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Cruzeiro, Internacional, Ponte Preta, Bahia e outras agremiações nos anos 90 e início de 2000. Tinha fama de pé quente e em alguns desses títulos foi o autor do gol do título, como do Campeonato Paulista de 1995 pelo time do Parque São Jorge e da Taça Libertadores da América de 1997, pelo Cruzeiro. Folclórico, Elivélton também era atração após os jogos, não somente por sua gagueira, que foi superada com o tempo. Durante entrevista dada ao jornalista Milton Neves, Elivélton, que na época defendia o Corinthians, quis falar que Alfenas era uma cidade repleta de universidades, mas acabou dizendo "que era um grande ponto facultativo".Mas, afinal das contas, que fim levou Elivelton? Sobre isto e sua brilhante carreira de jogador de futebol é o que iremos falar neste vídeo. QUE FIM LEVOU ELIVÉLTON? Hoje, Elivélton mora em Alfenas, no Sul de Minas, onde é dono de uma escolinha de futebol e de uma academia que levam seu nome. Apesar do local ter sido inaugurado há 18 anos, o ex-jogador toca o centro esportivo ao lado da esposa Josélia e dos três filhos - Stefani, Emily e Gabriel - há apenas 8 anos. Em 2014, Elivélton foi homenageado e recebeu uma placa de cidadão honorário de Alfenas. Em 20 de julho de 2021 foi anunciado como treinador da Sociedade Esportiva Itapirense para a disputa do Campeonato Paulista pela categoria Sub-17. Em Alfenas-MG, ele também é dono da "Elivélton Sport Center", escola de futebol profissional e apresenta ao lado da esposa um programa de rádio voltado para o público evangélico. Foi justamente na cidade mineira que Elivélton venceu uma grande dificuldade: a gagueira. O ex-jogador foi convidado a participar de um programa em uma rádio evangélica ao lado da esposa, no qual pregaria para os ouvintes. Confiante, ignorou a dificuldade na fluência da fala e viu no convite a oportunidade perfeita para combater de frente e vencer o problema. INFANCIA E INÍCIO NO FUTEBOL O futebol sempre fez parte da vida de Elivélton. As peladas, no começo, eram disputadas em campinhos na fazenda. Mas graças ao bom futebol, logo estariam em palcos bem maiores.Elivélton Alves Rufino nasceu em Serrania (MG), em 31 de julho de 1971 e, com seus pais e mais seis irmãos, trabalhava em uma fazenda de cana de açúcar.Passaram dificuldades, mas seu pai era muito trabalhador. Alguns times da região ouviram boatos de que tinha um menino muito bom de bola na fazenda. Seu pai, que acreditava muito no talento do garoto, pediu dinheiro emprestado para ele fazer os testes. Em 1989, olheiros do Esportivo de Passos gostaram do seu futebol, onde ele jogou por 10 meses sob a alcunha de Aritana. Foi quando um olheiro do São Paulo o descobriu, levando-o para o tricolor paulista. GIGANTES PAULISTAS E SELEÇÃO Elivélton começou a brilhar realmente nas categorias de base do São Paulo, clube pelo qual chegou a disputar inclusive a Taça São Paulo de Futebol Júnior. Habilidoso e rápido, o ponta-esquerda não demorou muito a conquistar um lugar no time principal. Ele acabou substituindo Edivaldo no Tricolor, o mesmo ponta-esquerda que defendeu o Atlético Mineiro, o Palmeiras e o Taquaritinga e morreu em acidente de carro na Rodovia Castello Branco. Durante os tempos de São Paulo Futebol Clube, Elivélton chegou a ser apontado como grande promessa do futebol brasileiro. Um de seus maiores admiradores no começo dos anos 90 era o técnico Zagallo. Ele fez parte de muitas convocações da seleção brasileira do técnico Carlos Alberto Parreira no começo da década de 90. Jogou a Copa América e as eliminatórias de 1993, mas acabou ficando de fora da lista final do treinador para o Mundial de 1994, nos Estados Unidos. Diz que ficou tão triste que até cogitou largar o esporte. Ao defender a seleção brasileira no Pré-Olímpico dos Jogos de 1992, Elivélton recebeu uma pedrada na cabeça no estádio Defensores Del Chaco, em Assunção, e teve que ir para o hospital. Os paraguaios passaram a jogar pedras e outros objetos nos jogadores e comissão técnica da seleção após vitória por 1 a 0 do Brasil. Uma delas acertou em cheio a cabeça do ex-são-paulino, que caiu no chão. Em cena marcante, ficou chorando no gramado com a cabeça sangrando. Saiu desmaiado para o hospital e levou cinco pontos na cabeça. Depois de algumas horas no hospital, foi liberado e com a cabeça enfaixada avisou que tudo não passou de um susto.