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NORBERTO GARCIA E A MAQUIAVÉLICA PSICOLOGIA DO PODER EM ANGOLA 2 недели назад


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NORBERTO GARCIA E A MAQUIAVÉLICA PSICOLOGIA DO PODER EM ANGOLA

No coração pulsante de Luanda, nas sombras do Palácio Presidencial, emerge uma narrativa que mistura os ecos de um passado turbulento com as estratégias implacáveis de um presente governamental. Sob a liderança do Presidente João Lourenço, um gabinete de acção psicológica foi estabelecido, comandado por Norberto Garcia, um membro de longa data do MPLA, cujo nome já ressoou nos corredores da justiça, acusado de burlar o Estado angolano em conluio com parceiros tailandeses. A criação deste gabinete não se revela ao acaso, mas sim como uma peça fundamental no tabuleiro político angolano, onde a manutenção do poder demanda mais do que a simples força. Este é um jogo de mentes, onde a coação, a sedução e a corrupção se entrelaçam em uma coreografia cuidadosa, orquestrada para desmantelar qualquer ameaça ao regime vigente. O objectivo é claro: neutralizar a oposição, especialmente os militantes da UNITA e os activistas cívicos. Em uma nação onde a luta pelo poder sempre foi feroz, o MPLA agora opta por uma abordagem mais sutil, porém não menos devastadora. Casas no Zango Zero , no Maié- Maié, na Marconi, empregos na Sonangol, Endiama , Catoca , no SIC e terrenos férteis na Funda para cultivo são as moedas de troca oferecidas a esses opositores. Um convite tentador para trocar suas convicções por conforto e segurança. Norberto Garcia, com seu histórico manchado, encarna a ironia dessa operação. Condenado por burlar o próprio Estado que agora tenta proteger, ele se torna o arquiteto de uma estratégia que visa subverter a integridade dos que ousam se opor ao regime. A psicologia do poder, afinal, não conhece limites de moralidade. Para o MPLA, garantir a fidelidade de seus críticos através de recompensas tangíveis é uma tática tão válida quanto qualquer outra. Este gabinete de acção psicológica é uma testemunha silenciosa da engenhosidade política de João Lourenço. Em um mundo onde a informação é poder, a capacidade de moldar narrativas e influenciar decisões individuais torna-se uma arma potentíssima. A sedução pela corrupção, o convite ao oportunismo, são facetas dessa nova guerra fria interna que Angola enfrenta. No entanto, a história nos ensina que tais estratégias raramente são sustentáveis a longo prazo. A integridade comprada é frágil, e a lealdade adquirida através da corrupção é, no fim, uma traição em potencial. A população angolana, testemunha de décadas de luta e resistência, não se deixa facilmente iludir pelas luzes brilhantes de promessas vazias. Assim, enquanto o gabinete de acção psicológica de Norberto Garcia continua sua operação nas sombras, resta saber quanto tempo essa cortina de manipulação pode se manter de pé antes que a verdade – tão resiliente quanto o povo angolano – venha à tona. Afinal, a psicologia do poder pode ser complexa, mas a sede por justiça e verdade é um impulso humano universal e eterno.

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